A ARCUM – Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho foi fundada no dia 14 de Junho de 1991, no seio da Universidade do Minho, em Braga, Portugal. É uma associação sem fins lucrativos, tendo como principais focos a recolha, investigação, divulgação e ensino da música portuguesa, bem como a defesa da etnografia e património imaterial nacional. A estes acrescem-se a promoção do intercâmbio cultural e recreativo com outras instituições nacionais e/ou estrangeiras e a intervenção social local.
Entre os grupos fundadores da ARCUM encontram-se o Grupo de Música Popular (fundado em 1984), o Grupo de Poesia, Guitarra e Flauta (fundado em 1984), a Tuna Universitária do Minho (fundada em 1990) e o Grupo de Fados de Coimbra. Nos anos seguintes surgem outros grupos que actualmente constituem a ARCUM: o Grupo Folclórico da Universidade do Minho (1993), os Bomboémia – Grupo de Percursão da Universidade do Minho (em 2004, fruto da reestruturação do Grupo de Cabeçudos, Gigantones e Zés-Pereiras) e a Tun’ao Minho – Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho (2012).
No ambito cultural, a ARCUM, através dos seus grupos, organiza dois festivais que são marcos na agenda cultural da cidade de Braga: o FITU Bracara Avgvsta – Festival Internacional de Tunas Universitárias, e o FUMP – Festival Universitário de Música Popular. Em 2012, no ambito da Braga 2012 – Capital Europeia da Juventude, co-organizou o FUAP – Festival Universitária de Artes Performativas.
Ao longo deste tempo a ARCUM tem procurado, através das diversas actividades que realiza, acompanhar o crescimento da Universidade, bem como divulgar as tradições académicas e a região minhota no país e no estrangeiro. No entanto, este é e será sempre um projecto inacabado que exige uma constante renovação e uma participação dos alunos da Universidade e uma constante reeinvenção, característica do que é a nossa identidade e cultura. Felizmente, ao longo dos anos e dada a sua integração progressiva no meio universitário, tem vindo a aumentar o número de alunos que aderem a este projecto, trazendo novas ideias e vontade de trabalhar. Acima de tudo, não pode ser esquecido que a passagem pela universidade é não só uma oportunidade única para conhecer novas pessoas e lugares bem como para alargar a formação pessoal em áreas que o curso não abrange. É precisamente este espaço que esta associação tem procurado preencher, contando não só com o apoio da Academia mas também de diversas instituições e parceiros quer regionais quer nacionais.
